Lisboa, 16 Jun (AIM)- Numa altura em que o crescimento da extrema-direita é inegável em Portugal, em particular, e na Europa em geral, e se torna “mais violenta, mais agressiva”, bem como “mais mentirosa”, os Médicos Sem Fronteiras (MSF) manifestam sua preocupação com o impacto dos nacionalismos na solidariedade internacional.

Protestos contra extrema-direita em Portugal
Crescimento da extrema-direita em Portugal e na Europa reduz empatia para com o mundo

Data: 16 de Junho de 2025

Europa: Portugal, França, Alemanha, Países Baixos

Cenário Político Alarmante

O crescimento da extrema-direita em Portugal e em diversos países europeus tem gerado preocupações quanto à erosão de valores democráticos e à retração da empatia nas políticas externas e sociais.

Partidos ultranacionalistas, como o Chega em Portugal e o RN (Rassemblement National) em França, vêm conquistando cada vez mais espaço nos parlamentos e nas mídias. A retórica inflamada contra imigrantes, minorias e políticas de solidariedade internacional tem provocado reações da sociedade civil.

Impacto Mundial

O endurecimento ideológico desses partidos repercute na forma como a Europa se posiciona frente a crises internacionais, como guerras, mudanças climáticas e migração forçada. O discurso de fechamento de fronteiras e cortes em ajuda humanitária reflete diretamente na redução da empatia global.

Análise Internacional

Depoimentos

“A ascensão do extremismo político ameaça os direitos fundamentais conquistados com muito esforço desde o pós-guerra.”
— António Gama, professor de Ciências Políticas
“É assustador ver jovens votando em partidos que pregam ódio e exclusão. A Europa precisa reagir.”
— Elisa Moreira, ativista portuguesa

Resposta Social

Protestos têm ocorrido em várias capitais europeias, com multidões pedindo mais inclusão, solidariedade e reforço às instituições democráticas. Movimentos progressistas e organizações de direitos humanos intensificaram campanhas de combate à desinformação e ao discurso de ódio.

O Parlamento Europeu alerta que o próximo ciclo eleitoral será decisivo para o futuro democrático do continente.